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Escute a música de fundo!!!


ESÚ
ESÚ

 

   ESÚ

Eshu     Èsù é o mensageiro de Deus, fiscal da humanidade e do empenho de cada individuo! Èsù é representado pelo fogo, elemento que desempenha a função de vitalizador, propagador, mobilizador em constante movimento. Um Itan-Ifá conta que a Força dinamica e o Poder sobrenatural de Èsù foram recebidos diretamente de Ìyàmì-Osoronga, poderes estes simbolizados pelo EGAN um símbolo constituído exclusivamente com três penas chamadas Ekodide, penas vermelhas do rabo do papagaio ODÍDE. Por isso Èsù é chamado de Eleegan (Proprietário do Egan). Por isso vemos nos Festivais e saídas de Èsù, ele usando 03 Ekodidé, como símbolo do Poder sobrenatural, Poder Intelectual e Poder Vitalizador da matéria. Olodunmare quando concedeu o símbolo Ègan à Èsù foi para que ele caminhasse na frente de todos os Irunmole, e tivesse êxito nas entregas dos Ebò endereçados exclusivamente ao próprio Olorun.

 

A FUNÇÃO DE ÈSÙ (exu)

 

Ere Esu

A ilusão nos causa impressão de que algo visto de perto pareça simétrico, e quando vistas à distancia terá um novo foco, assim vice e versa. Partindo deste princípio tudo depende do modo como se "olha", assim a justiça, ou a injustiça, o bem e o mau, diante disso é importante as pessoas terem em conta que muitas vezes aquilo que lhes faz bem hoje, com o tempo pode não ser, da mesma forma que aquilo que hoje é ruim, amanhã poderá ser muito bom.Para a cultura Yorùbá, Èsù é o justiceiro Divino, aquele que olha e participa de tudo, notificando à Olódùnmarè os anseios do homem e retorna trazendo de volta as varias formas de benefício, Àsé ou não. Tudo o que existe no mundo tem sua polaridade ou contra parte, e a função de Èsù é nos dá a pista de qual o caminho devemos tomar, ele traduz a linguagem densa de nossa crosta terrestre para chegar no divino, gerando caminhos (Odú), portanto ele é a primeira semente geradora. Quando você conversa com a natureza e isto lhe trás benefício é Èsù que traduziu o seu código mental para a energia pura, trazendo de volta em forma de prazer interior. Se o Ikin-Ifá é a mente, quando indicado no Oráculo, para cada iniciado será então plantado (assentado) um Èsù, pois ele é quem vai transformar os desejos interiores no seu mundo palpável, a mente é a razão, e Èsù o gerador, aquele que faz conceber, nascer, criar e tornar possível os frutos desta razão. Exclusivamente Esù é sempre assentado em uma pedra de Laterita chamada de Yangi, na qual os Babalawos invocam o espírito, e daí por diante você deverá criar uma afinidade de tal forma que tudo o que faça possa com ele dialogar, em todos os momentos, todos os dias e horas, se não fisicamente, mentalmente, deverá criar uma simbiose. Forças são energias vivas que não pode ficar parada, se você não tem este contato, com o tempo a força estagna, se dissipa, e aí você perderá novamente este elo, e só lhe restará mesmo uma mera pedra.

 

 

YANGI

(Pedra funtamental de Eshù)

Yangi

O primeiro a ser servido, cultuado, respeitado, amado e reverenciado, todos necessitam de suas forças, seu poder, sua defesa; está ligada a concepção, evolução e ao destino de cada um. Ele é o mensageiro entre os homens e os Deuses, que controla o equilíbrio e a comunicação entre o Orum e Aye (céu e terra), Dono do portal da espiritualidade das encruzilhadas, caminhos, estradas e possibilidades. Ele é a abertura dos caminhos e a saída de todos os problemas, senhor da vitalidade, alegria, persistência, impulsividade, criatividade, sexualidade, inteligência e a ambiguidade. Ele é o que ludibria, engana, confunde, mas, também auxilia nos maus momentos da vida, solucionando-os, dando caminhos. Contudo não há como defini-lo sem ambiguidade. O mal em sua totalidade não lhe pertence, tão pouco a bondade. E tão por isso, e talvez só e somente só por isso, podemos nos assemelhar a Ele. Ele é o mais sutil e astuto dos orixás, por isso muito se contenta em motivar disputas e calamidades (ou inúmeras armadilhas) “aquelas pessoas que estão em falta com ele”, pois é próprio de seu caráter irascível agir assim. Sendo este, talvez o seu lado depreciativo. Ele quando aprazido a contento, sabe devolver o agrado com as mesmas proporções tal qual foi sua oferenda. Daí seu lado benevolente. Ele é tudo que se une, que se multiplica, que se separa, que se transforma, tudo é Ele. Ele que em sua personificação é o princípio da transformação! Ele em sua divindade envolta em sua personificação humana tem o dom da UBIQUIDADE (onipresença), causando assim o temor e a segurança daqueles que Dele precisam. Com seu dinamismo faz as coisas se manterem vivas, em pleno movimento, fazendo com que o Axé esteja sempre em constante circulação, sustenta o equilíbrio das trocas, gerando o conflito para assim promover a síntese. Ele não detém a responsabilidade de decidir o que é certo ou errado, se atendo apenas a realizar a tarefa para o qual foi invocado, cumprindo-a ou não. Ele é aquele que gera o infinito e que faz: "O ERRO VIRAR ACERTO E O ACERTO VIRAR ERRO!" Ele é Exú.