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Gbèsén ou Dagbèsén é um vodun da família de Davice
Gbèsén ou Dagbèsén é um vodun da família de Davice

Gbèsén, (Dagbèsén) é o vODUN de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Gbèsén perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento. Imaginem só o planeta Terra sem os movimentos de translação e rotação; imaginem uma estação do ano permanente, uma noite permanente, um dia permanente. É preciso que a Terra não deixe de se movimentar, que após o dia venha a noite, que as estações do não se alterem, que o vapor das águas suba aos céus e caia novamente sobre a Terra em forma de chuva. Gbèsén não pode ser esquecido, pois o fim dos ciclos é o fim do mundo. Também chamado pelos antigos de Orumaye mora no Orum “céu” e vem para o Aye “Terra” nos visitar através do arco-íris. Ele é uma grande cobra que envolve a Terra e o céu e assegura a unidade e a renovação do universo. Filho de Nanã Buruku, Gbèsén é originário de Mahi, no antigo Daomé, onde é conhecido como Dan, Dangbê Becem. Na região de Ifé é chamado de Ajé Sàlugá, aquele que proporciona a riqueza aos homens. Teria sido um dos companheiros de Odudua por ocasião de sua chegada a Ifé. Dizem que Gbèsén seria homem e mulher, mas, na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua. Gbèsén é um VODUN masculino. Gbèsén é um deus ambíguo, duplo, que pertence à água e a terra, que é macho e fêmea. Ele exprime a união de opostos, que se atraem e proporcionam a manutenção do universo e da vida. Sintetiza a duplicidade de todo o ser: mortal (no corpo) e imortal (no espírito). Gbèsén mostra a necessidade do movimento da transformação. Obaluaye é o irmão mais velho de Orumaye, mas foi abandonado por sua mãe por ter nascido com o corpo coberto de chagas. Em tempo, não se pode condenar Nanã por esse ato, já que era um costume, quase uma obrigação ritual da época, que se abandonasse às crianças nascidas com alguma deformidade. O deus do destino disse a Nanã que ela teria outro filho, belíssimo, tão bonito quanto o arco-íris, mas que jamais ficaria junto dela. Ele viveria no alto percorreria o mundo sem parar. Nasceu Orumaye que fica no céu Controla a chuva que cai sobre a terra. Chega à floresta e respira como o vento, que adora ser reverenciado nos ritos do Olubajé, apreciando a mesma comida da sua família Iji, constituída de Nanã, Obaluaye, Ewa e Osain